CONFRARIA

vamos lá conhecer a nossa inspiração Confrádica:
História e descrição da dieta Mediterrânica integrada na filosofia da segunda década da existência da Confraria dos Saberes e Sabores sediada no Concelho de Grândola.
A dieta mediterrânica tem a sua origem e evolução nas civilizações que definiram a cultura mediterrânica, na sua unidade e diversidade de expressões regionais, mas é sobretudo um estilo de vida, a "daiata" da antiguidade grega.
A abordagem da dieta mediterrânica possui várias dimensões disciplinares, nomeadamente como património cultural imaterial, patente nas formas de produção, preparação e confecção dos alimentos transmitidas de geração em geração, nas convivialidades e celebrações colectivas onde a mesa constitui um lugar central em espaço publico ou privado, mas também como padrão alimentar saudável e de excelência, uma dieta sustentável "amiga do ambiente" pelo baixo consumo de água e escassa produção de CO2.
Caracteriza-se do ponto de vista alimentar pelo consumo de produtos frescos, produzidos localmente, de acordo com as estações do ano. A riqueza nutricional da dieta mediterrânica resulta do consumo dos produtos em sintonia com os ciclos astrais e os ritmos da natureza, promove a utilização de grande variedade de leguminosas, hortícolas, frutos secos e frutas diversas, incluindo citrinos (laranjas, tangerinas e outros citrinos)[2], damascos, ameixas, romãs e outros.
Comer é um ato cultural, a refeição em conjunto assegura a transmissão de valores culturais e a permuta de conhecimentos, negociações e acordos .
Alimentação, cozinha/culinária e gastronomia são conceitos diferentes, correspondem a períodos históricos e ambientes sociais diversos , donde resultam diferentes percepções sobre a dieta mediterrânica, um património cultural de caraterísticas multidimensionais e que por esse facto não se poderá compreender correctamente fora da sua dimensão cultural.
A palavra "dieta" induziu a uma analise exclusivamente "alimentar" centrada no maior ou menor uso de determinados produtos, criaram-se assim distorções no real significado deste modelo cultural.
As características de clima muito idêntico, a elevada biodiversidade da região mediterrânica, a formação e desenvolvimento de centenas de cidades e intenso comercio ao longo de milénios, o incremento da ciência náutica, da filosofia, matemática, astronomia, medicina, do urbanismo, das artes e da arquitectura, entre outras, produziram valores espirituais e materiais das civilizações mediterrânicas os quais fundamentam um estilo de vida que permanece hoje em muitos aspectos da vida social.
A forma como se vive, trabalha e convive, estão intimamente relacionados com aquilo que se come, porque se come e como se come.
Importa sublinhar a importância das três religiões monoteístas com origem no espaço mediterrânico, na sacralização, valorização ou interdição de determinados produtos, também na estruturação de períodos de jejum ou de excesso alimentar. São os elementos de diferenciação dentro de uma unidade de valores espirituais e comportamentais.
Uma recomendação nutricional moderna inspirada originalmente nos padrões de dieta da Grécia, do Sul de Itália, da França, da Espanha e Portugal.[3] Os principais aspectos desta dieta consiste no consumo elevado e em proporção de azeite, legumes, cereais não refinados, frutas e vegetais, o consumo moderado a elevado de peixe, consumo moderado de lacticínios (queijo e iogurte na sua maior parte), consumo moderado de vinho, e baixo consumo de carnes e seus derivados.[4]
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Apesar de haver semelhanças entre os países, também há diferenças importantes nos hábitos alimentares dos países Mediterrânicos. Os hábitos alimentares em países vizinhos são mais parecidos do que aqueles em lados opostos do Mar Mediterrâneo.... Não existe uma dieta mediterrânica ideal e singular.[5] |
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Apesar do nome, esta dieta não é típica da culinária mediterrânica. No norte da Itália, por exemplo, a banha de porco e a manteiga são muito usados nos cozidos, enquanto que o azeite é mais reservado para as salada e vegetais cozidos.[6] Tanto no Norte de África como no Médio Oriente, a gordura da cauda de ovelha e a manteiga fundida (samna) são as gorduras de base tradicional, com algumas excepções.[7] De facto, um investigador concluiu: "Aparentemente, não há hoje em dia material suficiente para dar uma definição apropriada sobre o que é realmente a dieta mediterrânica, ou o que é em termos de compostos químicos ou mesmo até em termos de comidas.... O termo geral 'dieta mediterrânica' não deve ser usado em literatura cientifica...."[8]
A versão mais compreendida e mais comum desta dieta foi apresentada, entre outros, pelo Dr. Walter Willett da Escola de Saúde Publica da Universidade de Harvard, desde meados da década de 1990.[9][10][11][12][13][14] Baseada nos "padrões típicos da comida de Creta, grande parte da Grécia, e Sul de Itália da década de 1960", esta dieta, em adição à "actividade física regular," realçando "muitos vegetais, fruta fresca como sobremesa diária, o azeite como a fonte principal de gordura, os lacticínios (principalmente queijo e iogurte), o consumo baixo a moderado de peixe e de aves domésticas, zero a quatro ovos por semana, carnes vermelhas em pequenas quantidades, e o consumo de vinho em quantidades pequenas a moderadas". A gordura total desta dieta é de 25% a 35% de calorias, incluindo gorduras saturadas de 8% ou menos de calorias.[15]
O azeite faz parte da Dieta mediterrânica, embora não em todas as cozinhas do Mediterrâneo: no Egipto, Malta e Israel, o consumo de azeite é insignificante,[5] e noutras áreas, não é predominante.[6][7] O azeite contém uma elevada quantidade de gorduras monoinsaturadas, mais notavelmente o ácido oleico, que estudos epidemiológicos sugerem estar ligado à redução de risco de acidentes vasculares cerebrais e de doenças arteriais coronárias.[16] Também há provas que os antioxidantes existentes no azeite melhoram a regulação do colesterol e a redução do colesterol LDL, assim como outros efeitos anti-inflamatórios e anti-hipertensivos.[17]
Em Novembro de 2010 na 5ª sessão do Comité Intergovernamental da UNESCO em Nairobi, no Quénia apresentada por 4 países, e a 4 de Dezembro de 2013 com acréscimo de mais 3 países, a UNESCO, durante a sua sessão em Baku,[18] reconheceu este padrão de dieta como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade de Itália, Portugal, Espanha, Marrocos, Grécia, Chipre e Croácia.[19
FONTE: Wikipédia, a enciclopédia livre.]
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INFORMA-SE:
A exposição que segue foi escrita em Março de 2013, ainda estávamos mo processo de crescimento apostando no conceito do nosso movimento associativo. Salienta-se o facto que a Confraria foi desenvolvendo conhecimento e em simultâneo criando maior ambição no sentido de levar à prática ações de maior responsabilidade de forma a acrescentar maior valor ao acervo cultural da região onde estamos inseridos.
Nascemos em 2010. No principio de 2017 a Confraria resolveu alargar o seu eixo de intervenção estabelecendo parcerias, recriando a filosofia do nosso objeto social, dando origem a uma nova articulação entre Associados/Confrades. Projeto que iniciou em 2018, com a vinda do COVID foi interrompido, sendo que, retomamos os trabalhos no principio deste ano. Dentro das limitações autorizadas e tentando inovar, vamos aos poucos recompondo os trabalhos onde os deixamos.
Se quiser saber mais sobre a Confraria, esteja atento (a) a esta rubrica e siga-nos
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Uma Terra Mineira do Alentejo onde as memórias estão preservadas.
Uma década depois pretende-se acrescentar valor aos conteúdos da Mesa da Confraria