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Conversas soltas de Luis Manuel
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O amor, a felicidade e a liberdade significam - apesar do Eu sempre intrínseco e inviolável - perdermo-nos no próximo. Nunca limitarmo-nos a intermediar um negócio com ele. A última regra focada, que cada vez mais está implantada nas mentes societárias, inventada pelo sistema político neoliberal, sem regras, que visa interiorizar que cada um se controla e governa a si mesmo, impossível, pois esquece propositadamente as imperfeições e egoismos subjacentes ao ser humano, é que parece que está a vencer em detrimento da primeira que será - ou seria - a única forma das sociedades serem igualitárias e redistributivas na sua génese. Creio que esta forma enviesada do humano caminhar para o abismo(crendo que felicidade é algo material), sabendo que ele existe, caso não pare para pensar o que quer para si, os outros, até para o planeta, quefinito, vai causar ao mundo um descalabro com consequências trágicas cada vez mais fáceis de imaginar!
Luis Manuel
Eis aqui a minha reflexão em volta do incentivador e inteligente texto do Luis Manuel cuja prosa nasce na fonte que jorra palavras que nos ajudam a refletir a vida. Afinal! Que de melhor termos a não ser cuidar da Vida e da nossa Felicidade. Felicidade esta que precisa de ser dvidamente semeada e regada.
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No infinito dos tantos finitos, a real felicidade pode estar no estado da alma imaterializada no corpo humano, sem tabus. Parece estranho não é? Quando se fala de espiritualidade ou de almas, logo ficamos perplexos, mas faltar de Deus ou do Diabo, tudo parece nos conformes. Quando nos referimos à responsabilidade individual parece que estamos falando de extra terrestres. Percebemos que pouco ou nada entendemos da nossa natureza humana. Nas nossas vidas encostamo-nos ao Deus e ao Diabo, podiam os nossos antepassados terem seguido por outro caminho, eventualmente não estavam preparados para perceberem tudo o que não fosse materializado, ainda me pergunto como conseguiram aceitar o Deus e o Diabo?
Quem sabe se o cérebro distintivo do finito que parece bloqueado aos fenómenos da natureza, não precisa de se conciliar com a alma sem deuses nem diabólicos. Em tais circunstâncias os sistemas sociais não seriam políticos teriam outro sentido ou seja o que hoje nos parece ser imperfeição do ser humano teria uma outra avaliação relacionada com valores imateriais.
Independentemente do “descalabro com consequências trágicas” que se avizinham, mesmo assim o finito renovado no infinito pode ainda levar-nos, não ao descalabro, mas sim à mestria da mente. Tudo está a mudar e sempre a renovar-se. Não me parece que a nossa perversidade humana seja genética, imputo à ordem dos “deuses e diabos” incorpóreos que se implementaram na mecânica do nosso cérebro. Outros tempos…outros virão! Aliás já estão a caminho…
Acrescentar ainda, que a tal responsabilidade individual inventada por este ou aquele sistema politico tem o mesmo valor que todos os outros enredos políticos que não assumem responsabilidades singulares sem pretenderem alterar radicalmente os “ aferidores “ servos do velho mundo: Deus e Diabo e outras superioridades. Estamos a entrar na era das energias do imaterial que em nada se coaduna com este tipo de miscelânea de valores mal contados que neste século começam a ficar desajustados ao que precisamos para encontrar a tal felicidade que está além das questões materiais.
Maria Fernanda Barradas Calado
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