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Janelas da Maria
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Aprende-se a viver e a sonhar na diversidade e no infinito, vive-se aprendendo o que a vida nos ensina sem nunca chegar a saber. Um dia o sonho termina

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janelasdamaria@gmail.com

Mesa e Território do Litoral Alentejano 

Confraria " Mesa e Território" Litoral Alentejano

Temos como fonte inspiradora o conceito da Cozinha Mediterrânica. Procuramos vincular ao futuro da Confraria modos construtivos de desenvolvimento articulados entre Confrades e o "Clube Mesa e Território" que abrange todo o Litoral Alentejano.

 

 

Sugiro que visite o grupo da Confraria que representa sem dúvida, um modo de estar e fazer: 

Confraria " Mesa e Território" Litoral Alentejano

 

 Pela gastronomia se espelha hábitos e costumes tradicionais, tal como se mostra valores defendidos para preservar a entidade regional e a autenticidade da sua tradição.

Hoje a comida e o vinho é uma associação indissociável no critério gastronómico.

Mesa e Território do Litoral Alentejano é uma Confraria Enogastronómica

 

Se  gosta de consultar receitas 

encontre neste site a verdadeira gastronomia Portuguesa 

:Horadabuxa-Gastronomia 

 

 

ARTES PLASTICAS

VER MENU

 

 

  

Encante-se ou Desencante-se

Nem tudo é o que parece. 

 
 
 

   Não fiquem inertes

A inercia e o marasmo da sociedade civil leva-nos às maiores assimetrias dos direitos cívicos. 

Nos deveres, existem  muitos controladores a regularem as normas instituídas.

Sejamos proativos.

 

 

Seleção do Mês

Artes Plásticas 

Seleção da PaLavrando 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

 

 

https://www.artmajeur.com/pt/isaper/artworks
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Literatura  

 
 

 

 

Escolha e sugestão 

de leitura

Propostas 

 da Maria  

 

 
 

 

 

 

José Luís Peixot

 
 
  Convite  1 - Conto Castiço/ A Vida impõe à maioria das pessoas mergulhos nas prioridades quase sempre relacionados com a subsistência e obrigações que nos são ditadas desde crianças....assim seguimos o percurso das nossas vidas, porem...

 

 
https://youtu.be/B-gS9X0u0hA
 
https://youtu.be/iZA89GoN51k

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Clube PaLavrando - Viajantes do Comboio Utópico | Facebook

Maria Fernanda Calado | Facebook

 

Ideias & Produções Populares - Arts & Entertainment 

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       Rubrica mensal 

Voz Popular no Singular 

 

 

 

 

 

A Inteligência da mão

 
 
 
 
 

 

)Confrafria dos Saberes e Sabores  

Parceira da PaLavrando na área da:

GASTRONOMIA

 

veja no Menu : CONFRARIA  cocheça-nos 

 
https://youtu.be/LZtZmITErmM
 
 
https://youtu.be/YQDZAPXUUvM
 
https://youtu.be/uY8VH6U5zJ4
 
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Receitas selecionadas consulte: 

 

Prosa Gulosa - Home | Facebook

 
 

Gastronomia, e seus derivados é por aqui mesmo! 

Consultem este Jornal  Virtual

Jornal Sabores

https://jornalsabores.com/redondo-feijao-com-poejos-e.../
 
 
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INFORMAÇÃO GENERICA 

O Blogue centraliza todo o tipo de informação.

A nossa seleção assenta no que se entende fazer parte do dia a dia do cidadão.

 

Favorecemos a informação pesquisamos para SI, 

 
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Convivio do Clube PaLavrando 

Porque o Chá apela ao convivio,é saudável e ajuda à reflexão

RITUAL DO CHÁ

Chá das Cinco nos encontros da PaLavrando

Porque o ritual do chá apela ao convivio, é saudável e ajuda á reflexão aqui vai a sua história
 

Origem e princípios da Cerimônia do Chá no Japão - Mundo ...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MEZINHAS CASEIRAS - menu .

                     Porque pensamos em Si! 

A Natureza tudo nos dá...visite este site:

O poder das mezinhas caseiras - Men's Health

Mezinhas contra febres, gripes, constipações e sinusites

 
100+ ideias de Mézinhas caseiras | dicas de saúde ... - Pinterest..
 
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CIDADANIA  E FILOSOFIA

 

-No Menu: O Novo Cidadão 

Os Viajantes encontram vários artigos realcionados com as questões civicas.
 

Questões do civismo

As questões do civismo, centram-se sobretudo ao nível das práticas quotidianas, nomeadamente na forma como os cidadãos contribuem ou não para a dimensão de uma ação norteadas por principios.

 
 

Abra as janelas que para Si, aqui foram expostas (ver em baixo) 

Acesso direto a modos de interpretar  a Cidadania.

 Quem sabe se Vos interessa consultar. Ajuda a reflexão. 

 

John Rawls

 
  • 1Justiça
  • 2O liberalismo político (1993)
  • 3Críticas e debates
  • 4Principais obras
  • 5Obras sobre John Rawls
  • 6Ligações externas
  • 7Referências
     
 
 
O DIREITO E A ÉTICA EM BENTHAM E KANT 

Contratualismo em John Locke - PrePara ENEM

O DIREITO E A ÉTICA EM BENTHAM E KANT: UMA ... - SciELO

 

Immanuel KantÍndice

  • 1Biografia
  • 2Filosofia, o "Criticismo"
  • 3A menoridade humana
  • 4Juízos
    • 4.1Juízo analítico
    • 4.2Juízo sintético
    • 4.3Juízo estético
    • 4.4A paz perpétua
    • 4.5Crítica
    • 4.6Metafísica e epistemologia de Kant
    • 4.7Filosofia moral
    • 4.8A geografia em Kant
  • 5Kant e a Revolução Francesa
  • 6Marcos na vida de Kant
  • 7Obras
  • 8Referências
  • 9Bibliografia
  • 10Ligações externas
     
  • Tradição kantiana aplicada à guerra no iraque - Âmbito Jurídico


  • A estrutura do argumento e a regra Maximin | LJR/UNESA

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Aprofundando as teorias Filosóficas  

Ética, Direito e Política (Teoria da Justiça de Rawls)

 

Argumentos de Rawls para uma sociedade justa - Manual .

 

O problema da Justiça John Rawls

 

John Rawls: Teste Intuitivo de Justiça e Princípio Maximin

 

Filosofia Política - Domingos Faria

 

Rawls: filósofo político do século 20 - Revista Cult

 

A crítica da vertente econômica à teoria da justiça de John ...

 
 
 
 
 
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Página inicial > OPINIÃO LIVRE

OPINIÃO LIVRE

Foco de Tertúlia

 
 
Sabão Azul V
Inspiração de alento social numa época plena de conhecimentos abertos a quase todos.
Agora sim! Só não sabe quem não quer!
Mesmo assim importa aprender a querer saber.
Agora sei!
Sem exercício mental o pouco que sei baralha-se com o que muitos dizem saber. Sabem sem saber o que eu sei. O que eu sei, é que a mente tem que ser exercitada visando a divisão mental, entre a matéria e o imaterial. Sei também que estou no século XXI.
Das referencias do passado sabe-se o historial de tantos outros saberes vencidos por tanta materialização nefasta. Importa perceber que tudo mudou e ainda não se despertou para a realidade dos novos caminhos. Avistamos novos horizontes, ouvem-se ruídos de mudança. A frequência e amplitude ilimitada está surgindo a passos largos e já está em cada um de nós. Os novos caminhos apontam comprometimentos singulares, a não ser que queiramos seguir o velhos e novos caminhos divididos em duas vias a do diabo e do deus, insustentáveis em volta do que vamos sabendo.
Agora sei! Importa assumir responsabilidade individual esquecer, desprezar o malvado estereotipo social que faz das pessoas máquinas impensantes. Horror de mentalidades! As vozes dominantes enganam e embusteiam o pensar que impõe sensatez. Vivemos o tempo do maior logro da natureza humana mergulhada na hipocrisia e na mentira afundando-nos nos falsos sucessos e nos inexatos valores. Agora sei! Foco-me no meu campo mental, encontro por lá a extensão do que quero ser.
A verdade é que somos Unos em termos sociais, dependentes uns dos outros. Temos sim, que por ordem neste indecente formato de vivência, dominada por gentes imponderadas, desregradas e quase desumanizadas que subestimam a inteligência de quem quer saber e se importa com o valor da essência da vida. Agora sei! O que me rodeia faz parte da minha pessoa, e do meu destino, encanta-me mas também me amedronta, é pluralidade mais negativa do que positiva, matéria e imaterial, espiritual e terrena, energias que me embrulham como se eu fosse uma substância insignificante. Não o quero ser, e muito mais sabendo que faço parte e dependo de um todo. Todos o sabemos basta pensar...
Maria Fernanda Barradas Calado
 
Sabão Azul I
Olá, a todos os que por qui me encontram.
Para quem lê o que escrevo, e até acham que pareço estar sempre apontando assuntos contra producentes em termos do que catalogamos como “felicidades”. Hoje vou tentar utilizar o “sabão azul” para me explicar. Sim! Bem sei que por aqui as demonstrações de felicidade e fotos “bonitinhas” são sempre alvo de muitas “boas intenções”. Acreditem aprecio quem escreve poesia, quem canta, quem encanta, quem mostra e demostra inquietação ou até satisfação. A liberdade de expressão tem grande valor na vida de todos, a comunicação destes valores são fundamentais na nossa construção social. Pois é! Vou sempre bater no mesmo. Na verdade, mediocridade a mais também pode aborrecer. Mesmo assim aceitável. Ela existe na vivência que nos envolve. O essencial é respeitar o modo de cada um. Rindo, desprezando, acarinhando, estimulando ou abolindo.
Não sou muito de julgar, evito, sou daquelas que assume o seu próprio protagonismo, que luto para fazer a minha história, sempre assim tem sido. Sou um ser impar e “unimultiplo”, falo no singular assumindo o que alego. Não me escondo atrás de teorias e sabedorias adquiridas pelos grandes nomes que aprendemos a venerar depois de mortos, ou das representações atuais de gente que abusa dos poderes que lhes são dados (lá estou eu). Sei que as lutas mudam o sentido do percurso inadequado à equidade, transformam e mudam a tendência.
Depois, estou convicta que a história da humanidade é a história de lutas. A “Luta” muda o rumo da tendência. Nestes tempos nem precisam de ser “sangrantes”. Estamos desenvolvendo capacidades mais inteligentes.
Falo sempre no singular, justifico o que digo, até acredito que só estou feliz, e, jamais entrarei em depressão porque exijo verdade de mim mesma. Pois…não só dos outros. Hoje é corrente as pessoas mostrarem o que não são, aparentemente sempre “felizes” ou concordantes. Sabedores do que fazem, demonstram-se revestidos da hipocrisia que lhes permite mostrar ao outro como são “vitoriosos” pura arte abstrata de vivência para se fazer gostar. Desperdício a que a todos nos empata porque camuflam a singularidade e o direito da sua unimultiplissidade no desgaste de procurar agradar, no lugar de abrir o coração à verdade. A verdade de cada um não é igual a do outro, mas existem factos comuns que precisam da exigência de maior verdade. Quando não exercitamo-nos nesse sentido, para nós mesmos, comos podemos exigir do outro?
Maria Fernanda Calado
 
 
 
 
 
 
 
 
Sabão Azul II
“Conversas soltas”
 
Ora bem! De volta para uma curta conversa, gostaria imenso de vos fazer sentir que esta minha entrega, aliás este meu palavreado, quer se acredite ou não é de certa forma um voluntariado feito de momentos especiais de reflexão, mesmo sabendo eu, que caem em saco roto. Para mim é claro, importa-me usufruir destes momentos, mesmo que tecnicamente, para alguns, seja de menor qualidade.
Vale para o desafio da oportunidade da avaliação do que se diz ser banal sendo o básico… sigo sim o meu intuito e faço ouvir o meu pulsar para quem o queira ouvir. Acabei de escrever um texto (com outro objetivo que não este), penso ter conseguido exprimir objetivamente a inquietação que alguns de nós sentimos sobre a vida social que marca a individual. Sim! Há quem pense procurando o sentido básico das coisas. Básico sim senhor! Que horror, que cansaço, que complexos e que preconceitos.
Digo-vos, há uma imperiosa necessidade de interpretar a realidade que nos rodeia. É importante deixarmo-nos de conversas fiadas, deixarmo-nos de ser servos na procura de privilégios no lugar dos direitos. Bem! Não está ao meu alcance mudar mentalidades, sendo certo que vivemos numa dimensão social que não é objetiva, mas sim subjetiva… cada vez menos se dá espaço para o banal, ou seja, tudo aquilo que fica ao alcance de todos cada vez mais está perdendo valor. Estamos preenchidos de espaços adjetivados. Tudo está repartido, ainda assente numa proliferação e supremacia de normas e fontes de negociação, onde uns ganham e outros perdem. Eis aqui conversa solta banal, à priori quando mais aprofundada for, mais espelha o valor economicista que vive no encosto da eficácia do comportamento politico.
Bem! quer se queira ou não… quando refletimos sobre a vida parece-nos, que já ultrapassamos os tempos da banalidade do básico.
Impressionante! Afinal, a banalidade do básico nunca foi devidamente interpretada ou enfrentada nesta sociedade. Sempre ultrapassada pelos experts, ou não será assim? Onde eles nos irão levar? Sim! Pessoas como eu, aquelas, que estão integradas na banalidade da vida social. As tais banais que não estão integradas na administração pública, as quais vivem das técnicas dadas como absolutas e salvaguardadas pelas normas. Normas confusas. Essas tais vão ter que sentir orgulho das suas banalidades e deixarem de serem unicamente recetáculos de um vaste feixe de determinações económicas, sociólogas, antropológicas e políticas dos “experts”.
 
Maria Fernanda Barradas Calado

 
 
 
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Num país de "Doutores"
a questões dos Valores
são tábus líricos,
propósitos criticos...
Artista popular raramente
consegue ser convincente.
Antonio Aleixo vingou...
A poesia dele salientou.
A inteligência e bom senso.
Levou - O a certo consenso,
que a todos nos trás realidade,
neste grande mundo de falcidade.
Grande visão prática do poeta António Aleixo
Um bem haja!
Adorei a prosa (ler em baixo) da Leonor Fernandes
Artista de visão progressista.
Mais um bem haja para Ela!Maria Fernanda Calado
 
 
 
 
 

Leonor Fernandes

10 de maio  · 
VENDO AS COISAS PELO SIGNO DA BELEZA.
"Ser artista é ser alguém!
Que bonito é ser artista...
Ver as coisas mais além
Do que alcança a nossa vista.
Não é só na grande terra
Que os poetas cantam bem:
Os rouxinóis são da serra
E cantam como ninguém" (António Aleixo).
Beleza das palavras de Aleixo, mas sem esquecer a sua acutilância:
"Uma mosca sem valor
Pousa com a mesma alegria
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria" (idem).
Escolhemos a beleza, deixamos a careca dos doutores à disposição das moscas, aquelas que, como sabemos, não são esquisitas quanto à porcaria.
Um brinde ao Aleixo. Obrigado por teres nascido, ainda que em vida tenhas comido o pão que o diabo amassou. Mas isso foi por causa das carecas dos doutores que não nasceram para "Ver as coisas mis além/Do que alcança a nossa vista". Também não ouviram os rouxinóis da serra. Mas isto é como tu dizes Aleixo: são coisas para os artistas


O Sonhador (a) é uma alma tempestuosa.
Sinto-me incluída nas almas sonhadoras, que bloqueadas nas barreiras intrespassáveis expelem a utopia inalcançável em manifestações de descontentamento.
Para quê? Nada? Não acredito! O Sonhador faz parte de um mundo invisível, ninguém o vê, o reconhece. Os seus ideais podem esmorecer e até morrer. Mas o sonhador reconhece neles o que um dia poderá ser ou até acontecer.
As correntes opostas geram tempestades hostis.
Impossível idealizar, desejar ficando alheios ao que atinge a alma que procura a felicidade, justiça e equidade . Quem não admira uma alma tranquila de uma vida doce e equilibrada. Requinte forma de carácter que muitas almas se revestem. Fantástico! Quantas pessoas não conhecemos ternas e doces, cujo próprio sangue está envenenado, aparentemente parecem não serem atingidos pelos ventos e tempestades que jamais expelem para o exterior. Mestres do comando dos seus sentires conduzem as suas vidas de forma racional sem nunca perderem o sentido da oportunidade, muitas são as almas que não sonham, absorvem o frutificar da alma sonhadora de quem se atravessa nos seus caminhos. Perigosa hipocrisia!
Aqueles que acalentam o coração de uma visão de um ideal elevado andarão com a sua alma em estado angustiado. Mas também será o sonhador que edifica e estimula a ação que conduz à modificação.
Sim, o sonhador, o criativo, avança com paixão desenfreada, se preciso for tumultua-se sob um desgovernado sofrimento. Vendavais da dúvida fustigam a ansiedade da sua alma. Pela certa só terão a salvo na calma eterna!
As almas humanas no oceano da vida afogam-se na docilidade do conforto de quem não expele para fora as tempestades que limpam e regeneram permitindo que o sonho se realize para que a modificação se concretize.
Maria Fernanda Barradas Calado
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RENOVAÇÃO/ATUALIZAÇÃO DO 25 DE ABRIL
Hoje dia de 25 de Abril 2021 o País esta em festa!
Muito bem! Estive a ver em direto as comemorações
da minha terra e ainda vibrei e quase chorei. Incrível!
Como ando sensível… será da idade, ou será da consciência?
Uma coisa é certa não quero mesmo nada com a onipotência,
ela esconde-se, sempre espreitando e pronta a renascer,
de brandos e hábitos costumes o Povo deixa-se incandescer
no mote das palavras estudadas e fogos de artifícios,
alegrias e emoções, quando juntos, trazem benefícios
seja na festa, na luta ou a favor do progresso, algo está patente
e o Povo em geral tem que aprender a ser muito mais exigente.
O sentir do Abril da história de cravos vermelhos.
De Liberdade assinada por soldados… quem diria!
Verdadeira e libertadora poesia.
Nada que foi memória vai embora, fica no tempo
e fica na história. Mas tudo se transforma inclusive nós.
Lembrar, recordar, marcar a história que nos trouce maior Felicidade
importando festejar, gritar e discursar sem inibição o Viva a Liberdade.
Nada estagna, nem os cravos que sempre se renovam, flores se podam.
Quero dizer que temos que nos dedicar à causa, não basta querer festejar.
Importa, recordar memórias transformadoras e louváveis e ainda renovar
os cravos da liberdade. Tudo o que existe, ao longo dos tempo se vão,
o progresso o desenvolvimento, as nossas liberdades clamam renovação.
Cuidar no que pode ajudar a nossa Felicidade no tempo de vida
é não parar de progredir na nossa atuação cívica tudo requer atualização.
Liberdade futurista assenta numa responsabilidade individual cujos
valores e resultados se transmitem no coletivo, para isso tem que haver métodos,
novas exigências e novas consciências.
Renovação sim, 25 de Abril marca registada da Liberdade do nosso País,
não houve outra tão linda e tão poética, no mundo inteiro.
Somos o País da Saudade, do Fado e também do Zeca Afonso.
Já fomos uns grandes descobridores do mundo. Quem sabe se não seremos os
mais progressistas na Liberdade, aquela que clamo de responsabilidade singular
complementada por um aparelho representativo do coletivo participativo.
Posso sempre ousar e sonhar…
José Afonso criador da senha da Liberdade
longe estava da verdadeira realidade.
Maria Fernanda Barradas Calado
(Foi com a Smfog Musica Velha que José Afonso se inspirou-)
Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas, pessoas em pé, árvore e ao ar livre
 
 
 
Pode ser uma imagem a preto e branco de uma ou mais pessoas e pessoas em pé
 
 
 
 
 
 
Por favor não se comprometam. O melhor será nem ler. Muito menos gostar. Eventualmente até podem ficar com o vosso nome na lista dos "rebeldes", nunca se sabe se não será alvo de um castigo democrático artª XXL cod. XXI liberdade de expressão.
 
Liberdade e Território VI
 
“Liberdade "Incondicional” assim diz o executivo da Camara Municipal de Grândola. Liberdade condicionada, assim a considero.
Na informação do Poder Local da minha terra informa-se que temos dois espaços novos de cultura. Alvo de aberturas ao público no dia 25 de Abril no âmbito das comemorações da Liberdade.
Abril é mês representativo da Liberdade em Portugal, ainda que a minha Terra de Grândola herdou a senha do acontecimento do 25 de Abril “O Povo é que mais Ordena na Terra da Fraternidade Vila Morena” O Poder Local, acrescentou ser uma Terra de “Liberdade Incondicional . Como tal não vejo qualquer razão para me abster de apresentar a minha reflexão sobre esta Liberdade incondicional.
Considerando ainda que já só faltam dois dias para o 25 de Abril vou passar por cima dos quatro textos que justificam o meu ponto de vista, que se alarga à visão generalista do que permite o abuso dos Poderes sejam eles Locais ou Centrais. Importa desdobrar o dilema das politicas sociais que são sempre abordadas com peso e medida para que o Povo fique no seu lugar. Desdobro sempre o que escrevo não gosto de apontar o dedo sem fundamentar, ficando sempre livre para justificar o que digo e até o que faço. Por isso mesmo teria sido conveniente que os outros textos fossem lidos antes deste ultimo. Mas sei que muitos de Vós nem os leem são muito extensos... além de serem assuntos que nos “alarmam" pelo menos essa é minha intenção.. De qualquer modo do 23 a 25 serão libertados para este espaço.
Em nome da evolução e da Liberdade, por Grândola “Incondicional” tudo se tornou permitido.
Será que está certo?
Não! Não mesmo…hoje a luta desenfreada das obras municipais justificáveis ou não são factos que qualquer um de nós pode constatar. Pode até o leitor desta exposição, não sentir a sofisticação desnaturada que foge à logica da identidade do local, muitos de nós somos confiantes, acreditamos que as decisões são devidamente ponderadas. Outros nem relacionam as prioridades, considerando que se assim se define, é porque assim deve ser. Não tenho dúvidas, somos um povo de brandos costumes já assim se diz, que facilmente delega a responsabilidade cívica do nosso património ao agrupamento dos Poderes de decisão.
Estes por sua vez, importa-lhes mostrar trabalho, ocupar os quadros técnicos que se acumulam nos gabinetes, justificarem ao poder central a atividade camarária e partidária onde a obra é avaliada como valor decisivo para satisfazer os concidadãos. Pois! É isso mesmo. Têm dúvidas? . Claro que importa mexer estão em causa os projetistas, os empreiteiros os empregados, os materiais e uma tesouraria em movimentação permanente que valoriza o poder autárquico, e ainda segundo consta mexe com o famoso Voto, o tal dever cívico que parece valer tudo em tempo de Democracia. Enfim! uma roda viva que importa manter ativa. Evidentemente que a empregabilidade, o trabalho é o ganha pão de muitos, ficam deste modo salvaguardado pela maior entidade patronal do Concelho é preciso ter em consideração a importância em manter a empregabilidade no ativo, são meios que sustentam muitas famílias, mas que infelizmente também as compram, digamos que a interpretação do se deixar vender pode ser dura e até mal entendida, mas é também o modo mais adequado de se dar a entender o mecanismo poderoso de governar, neste caso preciso, o deixar-se vender não é acusatório para as pessoas que trabalham para os Poderes que por lá ganham as suas vidas, mas sim do vicio instalado diferenciando-se claramente da toda uma parte das populações, aquelas que sem se renderem conta suportam os encarregos dos gastos dos Poderes.
O trabalho que constatamos nas nossas Vilas, Aldeias e Cidades justificam-se por vários dilemas. Cada um deles surgem em impasses que nos ultrapassam sobretudo, quando não nos dedicamos a compreender o que se consegue ver a olho nu. Temos tantas e tantas necessidades de obras em determinados locais e casas de família cumpridoras dos seus deveres, que jamais se concretizam, tudo isso porque não se enquadram nos interesses inerentes aos valores Autárquicos.
Chegamos assim a resultados como aqueles do mamarracho de cimento armado completamente desenquadrado no local onde se encontra, uma aberração e divagação flagrante, desrespeitosa, como pode? Quem poderá dizer que se trata de uma escolha inteligente? Qualquer um de nós, que se posicione na frente ou no lado do bloco de cimento armado fica desolado, sem precisar recordar o que foi demolido estupidamente. O que por lá foi construído, nada tem haver com o progresso. O desenquadramento absurdo paisagístico e ainda a perda do valor da identidade do local pode ser considerado por muitos um crime cívico. O Mal já está feito, colocar o dedo na ferida pode parecer uma tortura desnecessária.
Jamais! Haverá solução para tremendo resultado.
Simplesmente, a Terra da Fraternidade de liberdade incondicional, (penso eu que se referem aos Cidadãos locais), está surpreendendo cada vez mais.
Algo nunca muda, a procura da luz do dia, o ar natural do exterior, a estética e a harmonia do interior e do exterior, em suma o bom senso que oferece o melhor bem estar psicológico e físico das pessoas. É sabido que na procura de se destacarem “artistas” de toda a ordem criam-se todo o tipo de obras. Muitos perdem a noção e pior não querem saber dos valores patrimoniais, rompem com tudo o que requer lealdade na aplicação do respeito pela história ou pelas memórias vivas que merecem e devem marcar as localidades, sobretudo, e até por respeito a quem delegou. O dinheiro e o Poder não pode e não deve ter a liberdade de tudo comprar. Certo é que Poder é Poder sinónimo de Dinheiro e Dinheiro. Poder gastá-lo a torto e a direito não é uma logica que possamos aceitar nos valores democráticos que se defendem no 25 de Abril. Ou então que nos expliquem claramente tais opções.
Entre progresso e aberrações surgem alterações discutíveis, algumas eventualmente até podem ser plausíveis dado ao dilema das sensações e valores de cada um de nós, refiro-me aos conteúdos do núcleo museológico enquadrados em infraestruturas recuperadas e muito bem. Embora mesmo por lá se consiga perceber o grau de insensatez em montras de vaidades, pelo menos quando a montra fica desenquadrada do resto da mostra. Espaço tardio, já foi muito mais indispensáveis. Os tempos são outros e há que inovar. Atenção ser-se criativo não quer dizer que tenhamos que inventar sentidos abstratos. Mas também não temos que repetir modelos expositivos que já estão a ficarem completamente ultrapassados., espero que surja inovação no conteúdo. Isto porque: os velhos vão morrendo e os jovens precisam da nossa história apresentada de outra forma. Aliás impõe-se mudança urgente. Mas sim! Muitas das vezes faz-se…Importa mostrar obra feita. Sendo que também é verdade que a obra nas infraestruturas do espaço museológico foi uma franca necessidade sobretudo porque manteve a traça exterior salvaguardando a sua história patrimonial.
Ainda… quem pode encarar de animo leve o desastre da praça das palmeiras. Agora as grandes obras na Avenida que nos leva á estação dos caminhos de ferro. Até mesmo a do nosso jardim principal. É que foi tudo de um radicalismos estranho para o resultado obtido, ligeiramente melhorado ou gravemente piorado. Falamos de muitos e muitos milhões de euros.
Pode ser que alguém se deia o trabalho de explicar claramente aos concidadãos as motivações e razões para tão grande radicalismo.
Fico com alguma tristeza ao não conseguir apontar uma única obra que valesse verdadeiramente a pena considerando os resultados.
Penso que algumas reestruturações justificariam o necessário, nomeadamente a do edifício da Biblioteca. Sim! De Cultura se fala. Uma Biblioteca é um polo centralizador onde o conhecimento se dilui na literatura e derivados que por lá assistimos,. Ainda é um espaço de encontro com eventos culturais que a todos nos enriquecem, logo naturalmente deve ser um espaço pratico e acolhedor. Mesmo assim aquele património e relíquia não podia ser substituído por aquela estrutura que hoje fere os olhos. Fizessem aquele mamarracho em qualquer outro lugar mais adequado.
Em termos conclusivos aqui vos delego esta prosa algo poética.
 
Liberdade “Incondicional”
 
25 de Abril Grândola Vila Morena!
Inaugura a nova Biblioteca Municipal.
Na terra onde o Povo mais Ordena,
quem te inspirou, quem te desejou?
Na Terra da Liberdade,
Povo fostes enganado.
 
25 de Abril! marco de Liberdade.
hoje tempos de maior calamidade.
A Cultura do Povo foi atraiçoada,
a História do legado desrespeitada.
A liberdade que nos encantou,
foi a mesma que nos atraiçoou.
Por Aqui, por acola Grândola nos enganou.
Modos ideológicos passadistas de obras futuristas.
Nesta terra de seguidores sem fortes convicções,
Nada conservas no coração das tuas gentes.
 
Oh! História local de fraterna nada tens,
nada conservas no coração das tuas gentes.
Um mamarracho de cimento armado nasceu
o Poder Local na sua decisão nos envolveu,
aproveitando o 25 de Abril para inaugurar,
tomando o poder da liberdade para manipular.
 
Os Grandolenses não gostam da obra. Não há como!
Não podia ser pior é chocante e conturbador
Está feito! Não há nada mais a fazer.
Há sim! Quem será que vai à inauguração?
Com certeza que não tece real estimação.
 
Da praça da Palmeiras as novas arvores,Por favor não se comprometam. O melhor será nem ler. Muito menos gostar. Eventualmente até podem ficar com o vosso nome na lista dos "rebeldes", nunca se sabe se não será alvo de um castigo democrático artª XXL cod. XXI liberdade de expressão.
 
Liberdade e Território VI
 
“Liberdade "Incondicional” assim diz o executivo da Camara Municipal de Grândola. Liberdade condicionada, assim a considero.
Na informação do Poder Local da minha terra informa-se que temos dois espaços novos de cultura. Alvo de aberturas ao público no dia 25 de Abril no âmbito das comemorações da Liberdade.
Abril é mês representativo da Liberdade em Portugal, ainda que a minha Terra de Grândola herdou a senha do acontecimento do 25 de Abril “O Povo é que mais Ordena na Terra da Fraternidade Vila Morena” O Poder Local, acrescentou ser uma Terra de “Liberdade Incondicional . Como tal não vejo qualquer razão para me abster de apresentar a minha reflexão sobre esta Liberdade incondicional.
Considerando ainda que já só faltam dois dias para o 25 de Abril vou passar por cima dos quatro textos que justificam o meu ponto de vista, que se alarga à visão generalista do que permite o abuso dos Poderes sejam eles Locais ou Centrais. Importa desdobrar o dilema das politicas sociais que são sempre abordadas com peso e medida para que o Povo fique no seu lugar. Desdobro sempre o que escrevo não gosto de apontar o dedo sem fundamentar, ficando sempre livre para justificar o que digo e até o que faço. Por isso mesmo teria sido conveniente que os outros textos fossem lidos antes deste ultimo. Mas sei que muitos de Vós nem os leem são muito extensos... além de serem assuntos que nos “alarmam" pelo menos essa é minha intenção.. De qualquer modo do 23 a 25 serão libertados para este espaço.
Em nome da evolução e da Liberdade, por Grândola “Incondicional” tudo se tornou permitido.
Será que está certo?
Não! Não mesmo…hoje a luta desenfreada das obras municipais justificáveis ou não são factos que qualquer um de nós pode constatar. Pode até o leitor desta exposição, não sentir a sofisticação desnaturada que foge à logica da identidade do local, muitos de nós somos confiantes, acreditamos que as decisões são devidamente ponderadas. Outros nem relacionam as prioridades, considerando que se assim se define, é porque assim deve ser. Não tenho dúvidas, somos um povo de brandos costumes já assim se diz, que facilmente delega a responsabilidade cívica do nosso património ao agrupamento dos Poderes de decisão.
Estes por sua vez, importa-lhes mostrar trabalho, ocupar os quadros técnicos que se acumulam nos gabinetes, justificarem ao poder central a atividade camarária e partidária onde a obra é avaliada como valor decisivo para satisfazer os concidadãos. Pois! É isso mesmo. Têm dúvidas? . Claro que importa mexer estão em causa os projetistas, os empreiteiros os empregados, os materiais e uma tesouraria em movimentação permanente que valoriza o poder autárquico, e ainda segundo consta mexe com o famoso Voto, o tal dever cívico que parece valer tudo em tempo de Democracia. Enfim! uma roda viva que importa manter ativa. Evidentemente que a empregabilidade, o trabalho é o ganha pão de muitos, ficam deste modo salvaguardado pela maior entidade patronal do Concelho é preciso ter em consideração a importância em manter a empregabilidade no ativo, são meios que sustentam muitas famílias, mas que infelizmente também as compram, digamos que a interpretação do se deixar vender pode ser dura e até mal entendida, mas é também o modo mais adequado de se dar a entender o mecanismo poderoso de governar, neste caso preciso, o deixar-se vender não é acusatório para as pessoas que trabalham para os Poderes que por lá ganham as suas vidas, mas sim do vicio instalado diferenciando-se claramente da toda uma parte das populações, aquelas que sem se renderem conta suportam os encarregos dos gastos dos Poderes.
O trabalho que constatamos nas nossas Vilas, Aldeias e Cidades justificam-se por vários dilemas. Cada um deles surgem em impasses que nos ultrapassam sobretudo, quando não nos dedicamos a compreender o que se consegue ver a olho nu. Temos tantas e tantas necessidades de obras em determinados locais e casas de família cumpridoras dos seus deveres, que jamais se concretizam, tudo isso porque não se enquadram nos interesses inerentes aos valores Autárquicos.
Chegamos assim a resultados como aqueles do mamarracho de cimento armado completamente desenquadrado no local onde se encontra, uma aberração e divagação flagrante, desrespeitosa, como pode? Quem poderá dizer que se trata de uma escolha inteligente? Qualquer um de nós, que se posicione na frente ou no lado do bloco de cimento armado fica desolado, sem precisar recordar o que foi demolido estupidamente. O que por lá foi construído, nada tem haver com o progresso. O desenquadramento absurdo paisagístico e ainda a perda do valor da identidade do local pode ser considerado por muitos um crime cívico. O Mal já está feito, colocar o dedo na ferida pode parecer uma tortura desnecessária.
Jamais! Haverá solução para tremendo resultado.
Simplesmente, a Terra da Fraternidade de liberdade incondicional, (penso eu que se referem aos Cidadãos locais), está surpreendendo cada vez mais.
Algo nunca muda, a procura da luz do dia, o ar natural do exterior, a estética e a harmonia do interior e do exterior, em suma o bom senso que oferece o melhor bem estar psicológico e físico das pessoas. É sabido que na procura de se destacarem “artistas” de toda a ordem criam-se todo o tipo de obras. Muitos perdem a noção e pior não querem saber dos valores patrimoniais, rompem com tudo o que requer lealdade na aplicação do respeito pela história ou pelas memórias vivas que merecem e devem marcar as localidades, sobretudo, e até por respeito a quem delegou. O dinheiro e o Poder não pode e não deve ter a liberdade de tudo comprar. Certo é que Poder é Poder sinónimo de Dinheiro e Dinheiro. Poder gastá-lo a torto e a direito não é uma logica que possamos aceitar nos valores democráticos que se defendem no 25 de Abril. Ou então que nos expliquem claramente tais opções.
Entre progresso e aberrações surgem alterações discutíveis, algumas eventualmente até podem ser plausíveis dado ao dilema das sensações e valores de cada um de nós, refiro-me aos conteúdos do núcleo museológico enquadrados em infraestruturas recuperadas e muito bem. Embora mesmo por lá se consiga perceber o grau de insensatez em montras de vaidades, pelo menos quando a montra fica desenquadrada do resto da mostra. Espaço tardio, já foi muito mais indispensáveis. Os tempos são outros e há que inovar. Atenção ser-se criativo não quer dizer que tenhamos que inventar sentidos abstratos. Mas também não temos que repetir modelos expositivos que já estão a ficarem completamente ultrapassados., espero que surja inovação no conteúdo. Isto porque: os velhos vão morrendo e os jovens precisam da nossa história apresentada de outra forma. Aliás impõe-se mudança urgente. Mas sim! Muitas das vezes faz-se…Importa mostrar obra feita. Sendo que também é verdade que a obra nas infraestruturas do espaço museológico foi uma franca necessidade sobretudo porque manteve a traça exterior salvaguardando a sua história patrimonial.
Ainda… quem pode encarar de animo leve o desastre da praça das palmeiras. Agora as grandes obras na Avenida que nos leva á estação dos caminhos de ferro. Até mesmo a do nosso jardim principal. É que foi tudo de um radicalismos estranho para o resultado obtido, ligeiramente melhorado ou gravemente piorado. Falamos de muitos e muitos milhões de euros.
Pode ser que alguém se deia o trabalho de explicar claramente aos concidadãos as motivações e razões para tão grande radicalismo.
Fico com alguma tristeza ao não conseguir apontar uma única obra que valesse verdadeiramente a pena considerando os resultados.
Penso que algumas reestruturações justificariam o necessário, nomeadamente a do edifício da Biblioteca. Sim! De Cultura se fala. Uma Biblioteca é um polo centralizador onde o conhecimento se dilui na literatura e derivados que por lá assistimos,. Ainda é um espaço de encontro com eventos culturais que a todos nos enriquecem, logo naturalmente deve ser um espaço pratico e acolhedor. Mesmo assim aquele património e relíquia não podia ser substituído por aquela estrutura que hoje fere os olhos. Fizessem aquele mamarracho em qualquer outro lugar mais adequado.
Em termos conclusivos aqui vos delego esta prosa algo poética.
 
Liberdade “Incondicional”
 
25 de Abril Grândola Vila Morena!
Inaugura a nova Biblioteca Municipal.
Na terra onde o Povo mais Ordena,
quem te inspirou, quem te desejou?
Na Terra da Liberdade,
Povo fostes enganado.
 
25 de Abril! marco de Liberdade.
hoje tempos de maior calamidade.
A Cultura do Povo foi atraiçoada,
a História do legado desrespeitada.
A liberdade que nos encantou,
foi a mesma que nos atraiçoou.
Por Aqui, por acola Grândola nos enganou.
Modos ideológicos passadistas de obras futuristas.
Nesta terra de seguidores sem fortes convicções,
Nada conservas no coração das tuas gentes.
 
Oh! História local de fraterna nada tens,
nada conservas no coração das tuas gentes.
Um mamarracho de cimento armado nasceu
o Poder Local na sua decisão nos envolveu,
aproveitando o 25 de Abril para inaugurar,
tomando o poder da liberdade para manipular.
 
Os Grandolenses não gostam da obra. Não há como!
Não podia ser pior é chocante e conturbador
Está feito! Não há nada mais a fazer.
Há sim! Quem será que vai à inauguração?
Com certeza que não tece real estimação.
 
Da praça da Palmeiras as novas arvores,
palmeiras desnaturadas e mal arrumadas,
vislumbram a visão da inovação futurista:
um bloco de cimento armado alarmista,
demonstrativo de projeções conturbadas,
 
Da despersonalização e do direito à memória,
Identidade foi roubada em toda a sua história.
Para quem tiver a coragem de ir a inauguração,
lamento a demonstração de vossa aceitação.
 
 
Maria Fernanda Barradas Calado
Pode ser uma ilustração de texto que diz
 
 
 
4Virginia Tibúrcio, Vitorino Pereira e 2 outras pessoas
 
palmeiras desnaturadas e mal arrumadas,
vislumbram a visão da inovação futurista:
um bloco de cimento armado alarmista,
demonstrativo de projeções conturbadas,
 
Da despersonalização e do direito à memória,
Identidade foi roubada em toda a sua história.
Para quem tiver a coragem de ir a inauguração,
lamento a demonstração de vossa aceitação.
 
 
Maria Fernanda Barradas Calado
Pode ser uma ilustração de texto que diz
 
 
 
4Virginia Tibúrcio, Vitorino Pereira e 2 outras pessoas
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Cultivando em chão espinhoso
 
Numa Aldeia tão pequenina como a do Lousal temos a mostra do mundo humano em termos internacional.
Projetos que se perdem... aparentemente sem culpas. Será? Assim acontece. No Lousal na Terra Mineira do Concelho de Grândola...
 
1 -Minas Lousal
2 -Adeus Armazém Central
 
Foi um projeto de desenvolvimento local,
que por missão falhada abortou no Lousal.
Não! Não fui por culpa do Armazém Central,
muito menos do Velho Mercadinho,
ainda muito menos do Centro Artesanal,
ou da empresa social de inserção
que decorreu na Velha Pensão.
Das festas e do impulso de animação,
para avivar o que já tinha sido tradição
Esforços perdidos? Ai que não.
Tudo foi feito com alma e coração.
Minas do Lousal enfeitiçava com a sua mostra
paisagística de terras revoltas de gentes rudes,
esforçados mineiros , viventes de inquietudes.
Domínios hierárquicos proprietários e empregadores
A Mina morreu e por lá nasceu projetos idealizadores
Atípica aldeia de projeto turístico demonstra à população
o que mais tarde se verificou nunca ter sido desilusão.
O Povo é desconfiado, nunca acreditou afinal tinha razão.
Ou não? Mas sim, todo o projeto falhou sem restos de virtudes.
Ninguém tem culpa! Simplesmente tudo não passa de vicissitudes.
Querem saber quais são?
Direi por falta de emoção.
Emoção! Exclamarão alguns, perturbação, agitação e confusão digo eu
Saberei explicar o que aqui alego? O projeto Relousal subverteu,
mais não vou dizer… até ver. Depois do grande apogeu
ilusório, utópico de sentido pratico e humano prescreveu.
Surgindo e não por acaso um grande obstáculo e até doeu.
Não para todos. Foi esperança sonhada a querer ser vivida
para que a aldeia sem a sua exploração não ficasse adormecida
Ideia brilhante, a do Mentor, parecia ter em mente todos os detalhes,
envolvimentos, cumplicidades, convivências e conveniências,
proximidade, explicações apoios morais e apelos às consciências
de um futuro promissor, fizeram acreditar que tudo prosseguia sem entalhes
sonhadores, crentes, acreditaram que o projeto Relousal tinha essência altruística.
A rota foi desviada, do valioso projeto de valorização Regional de atração turística
perdendo-se o cariz, a essência e a intenção do valor acrescido em toda a logística,
aquela, que visava o valor acrescentado da Aldeia Mineira do Lousal
não passou para quem por lá investiu de um grotesco erro colossal
Culpados? Não há- Ou haverá? Quem saberá?
Afinal foi em nome do Povo que para lá foram muitos fundos comunitários.
Mas…O Povo serviu a causa das Minas do Lousal do principio até ao fim…
 
Pois! Não será o fim. Mas é um fim de um projeto que jamais será aquele que preencheu folhas de folhas de papel que simplesmente serviram de argumento para atingir fins, envolveu técnicos e técnicos pessoas centenas de pessoas, pareciam estar a criar o cenário pioneiro que visava um real e verdadeiro desenvolvimento de tanto era o envolvimento de tantos e tantos superiores. Como sempre os vitimados ficam calados . Até porque não saberão o que dizer, é tanta a divagação é tanta a argumentação, é tanta a ambição, é tanta a traição é tanta loucura que é sempre o mesmo que paga a fatura. Os milhares de euros anunciados foram tantos as obras tantas foram que ninguém pensaria que o projeto ficasse a meio caminho…ficou.
.
Nada me devem, no Lousal, ao contrário acrescentei valor à riqueza que faltava à minha cultura popular, assisti, vivi e senti tudo o que me foi dado a ver, a apreciar e a ter, por vontade própria e por utopia vencer. Nada venci, cheguei com uma mão á frente e outra atrás nem o que investi recuperei, mas gostei do que por lá vivi e até batalhei. Grande Lousal, grandes pessoas, mas que grande aprendizagem, não sei se um dia ainda vos contarei…tudo aquilo que penso que sei. Porquê? Numa Aldeia tão pequenina como a do Lousal temos a mostra do mundo internacional. A sua história recente com os jogos técnicos e suas estratégias fragmentadas entre protagonistas sem riscos para estes mesmos foi tarefa que pouco ou nada os afetou.
Sim! A não ser alguns orgulhos mais feridos, ou eventualmente um ou outro mais entristecido pelo resultado não atingido. Bem! Muito mas muito haveria a relatar, sendo que não é assunto meu, Mas…Adeus projeto que tanto acarinhei e que muito trabalhei em troco do nada.
 
LouZal renascido nas cinzas de um Lousal que quis ser Relousal agora que poderá vir a ser? Não sei, mas estou doida por ver que o mundo dos homens é uma triste realidade, e não só pelas fatalidades, mas sim pela meiga loucura dos resultados inexplicáveis.
 
Para terminar direi. Não!
Uma Estória/ Sátira j que já escrevi sem ainda ousar apresentar. Um dia quem sabe…
Vou querer seguir a Sátira Ecuménica de uma Aldeia que neste vasto mundo espelha a história que nos rodeia. Ai! Que Estórias…
 
Armazém Central com história de compadres e comadres.
(segue)
Maria Fernanda Calado.
 
Pode ser uma imagem de ao ar livre
 
 
 
17Maria Martinho, David Pontes e 15 outras pessoas
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DESENCANTO SOCIAL 

 

O mundo testemunha uma mudança de vivência que altera hábitos no sistema da relação humana, na economia, que de um todo altera a vivência entre todos nós. Chegou-nos ao planeta Terra um "Extraterrestre" - COVID - acreditam muitos que veio para mudar o mundo. Como sempre as mudanças sociais implicam sofrimento e morte. Bem! Quem sabe? Ninguém sabe o que por ai vem a caminho para reforçar a teoria da mudança cuja origem e  tendência desconhecemos- Sendo que está ao nosso alcance avaliar o modo, o trato e o resultado social.
 
No dia 15-10 de 2015 escrevi isto:  Vou criar um Blogue relacionado com  a Vida Social.  Com toda a diversidade envolvente vai ser bem complicado, pensei,  entendi que  estava-se  a viver um final de ciclo ... Por vezes  o modo e tom que emprego no meu dia a dia  em  termos de argumentos baseiam-se  numa filosofia básica que dá para perceber um determinado  "desdenho" que já cheira a mofo, mas também confesso que o sonho importa e que ele também orienta a vida. A Natureza é repleta de  encanto e existem pessoas extraordinárias.
- Vamos lá povo, gente do mundo, ovelhinhas gordas, magras, inteligentes e burrinhas, pensantes, passantes, andantes, pobres e menos ricos, porquê  desgastar-nos em   politicas, uma vez  que os  os nossos políticos são mestres pastoris.  mais do que ninguém encaminham o "gado" para os locais  certos, afinal são eles que de cajado e por vezes sagrado  nos encaminham só temos que confiar nuns ou em outros eles não fazem outra coisa senão pensar no bem estar das suas ovelhinhas. Protegendo-as para que não se percam  nos rudes caminhos. Enquanto isso vamos tendo  autoestradas,  carros, casa, sopa, pão  muita televisão e muitas outras comunicações que absorvem os nossos tempos livres, sem esquecer  de estar na onda da crista e sobretudo o mais importante corresponder ao estereotipo social. Etc. etc. etc. ou seja uma chatice uma sombra na luz da minha consciência.
Antes do mais, e agora sim falar de coisas sérias, convido-vos a seguir o meu raciocínio- Ora bem, os caminhos estão abertos, existem várias opções todos eles pretendem dar ao mesmo sitio, sitio esse que não tem ancoradouro  Consequentemente vou lançar os dados para o que pode vir a  ser o ponto de partida para o futuro deste fórum.
 
 Abro uma  janela  para  os horizontes da liberdade de pensamento e da palavra ou até do desenvolvimento pessoal.
Começar por o quê?  Se calhar por  justificar o que intuitivamente me  impulsiona para este ato, e, para quem? Provavelmente  para quem queira treinar o pensamento ou entreter-se com assuntos  que nos torna (por falta de consciência)  dependentes de uma malha perplexa  cuja tecelagem esconde buracos  guarnecidos de floreados que não permite avaliar com clareza a qualidade e resistência da malha e este assunto não tem só a ver com as questões sociais. Valerá a pena sair de uma zona de conforto para remexer  assuntos que no fundo parecem estar  ultrapassados, pois é por parecer e por não ser  é que estamos tornando-nos uma espécie de robôs.
Bem não tenho qualquer presunção relativamente  ao feedback  desta minha iniciativa arrojada, considero no entanto que estes assuntos devem ser discutidos,  Não sou  Doutora, Mestrada ou  “superior” seja lá o que for, sabemos que os títulos  fazem as pessoas ganharem credibilidade, sei que não gosto da ideia de ver a sociedade mundial caminhar para uma uniformização de valores assentes em teorias robóticas e económicas, tratando a maioria da humanidade  como se fosse máquinas produtivas, criando cada vez mais  vitimas / vitimados, acusados/ incriminados  e rotulados como marginais, quando se fica fora da malha  do sistema, desenhada e implementada  por quem determina os despachos que limitam,  permitem, educam e criam os sistemas económicos à medida de uma linha da malha que a torna a mais resistente de todas.
Ora então, não existe qualquer matriz para alterar o processo iniciado à séculos e muito menos métodos para sair disto. Não.   Já nos enterraram  até ao pescoço e o sistema está minado. No que diz respeito aos partidos políticos só mesmo os crédulos  continuam esperançados e  os incrédulos inquietos.
 
Cá andamos por este caminho de glória.  nem falo dos traidores ou dos que estão na prisão, esses são uma minoria e nem  sempre são os piores. Fazemos parte de um mundo confuso, lembro  a história da  Jane D`Arc (em tempos menos evoluídos) queimada por fanatismos e loucura ideológica , outros  mais  foram julgados por serem terroristas  por outros terroristas que  matam  assassinos,  assassinando  eles mesmo pessoas populações inteiras em nome dos direitos do homem,  em cima de tudo isto, há  fome no mundo,  formam aliança para fazer guerras  nos locais do ouro negro em nome da liberdade dos povos (atualmente) , entre o tempo da monarquia  em que as famílias matavam-se entre elas para ganhar o trono e o tempo atual   em que  as lideranças governamentais e económicas aplicam estratégias manipuladoras para atingir fins, fica o povo com o peso da loucura da ganância.   Ainda o Clero,  encerra segredos e riquezas que pertencem a toda a humanidade.  Estipulam-se regimentos entre países  em prol e na defesa dos interesses da humanidade que não chegam a serem cumpridos,  Investe-se fortunas em materiais de guerra.  A economia passa por cima de  todo o tipo de valor humano. A evolução tecnológica quando chega  às pessoas já está planificada e formatada no sentido de servir uma malha da engrenagem económica e  sobretudo a guerra deste pequeno mundo, Tudo se encaminha para a monopolização.  A educação, a saúde idem. No fundo a humanidade está manipulada  por forças conquistadas por pessoas que dispõem do seu  tempo para investir num  património que vou dar o nome de “ HIPOGANA”   hipócritas, cegos e gananciosos, além de verdadeiros protagonistas de vaidade, conscientes ou inconscientes do que são como pessoas e pouco interessados do impacto que projetam em desfavor da felicidade das outras pessoas que só estão na malha por não terem capacidades  ou alternativas  opcionais, , presos pela potencia do enredo que os agarra entre umas e outras malhas
Resumindo, não vale a pena falar de políticos e de quem os rodeia de perto,  defensores do povo  eles são a malha principal desta teia. Não me venham dizer que  os poderes estão nas mãos do povo que em democracia temos o que queremos, vencendo  a maioria pelo ato da votação eleitoral.  O povo  escolhe. Imaginem, isso dito assim parece fazer sentido, ora, então, era só o que faltava, não podemos nos esquecer que quem trabalha oito horas por dia ou quem vive preocupado com a sustentabilidade da sua casa, da sua empresa da sua família,  quem é bombardeado por  informações tratadas, quem teve uma educação à medida,  quem confia no sistema por  diversas razões,  por defeito ou por acomodação,   quem até se vende para melhorar a sua vida a dos seus filhos, quem absorve diariamente marketings estudados e planeados para produzir efeitos  à medida  Quem não aprendeu a tratar as informações/formações  que lhes são dadas por diferentes vias,  a grande maioria  não vai ao cerne da questão habituada e induzida ao proforma teórico  dos que em nome das boas intenções  sabem  como articular  palavras  animadoras mas vazias de verdadeiro conteúdo, aliás eles estudam o modo expositivo para convencer, em termos práticos são verdadeiros  vendedores da banha da cobra. 
Assim caríssimos leitores, estamos a caminhar para uma sociedade onde o direito à diferença será descriminado, dá jeito, para os  que produzem os monopólios, importa que as ovelhinhas não se dispersem, que os valores uniformizados em nome da boa moral sejam argumentados com sabedoria superior de forma a produzir uma sociedade de conveniência. Isto é  uma verdade. Não a minha mas o que se comprova. Agora tudo isto dá trabalho, remexer em pesos duros e enferrujados, ainda que se  admita que ninguém é perfeito não pode ser no entanto incrédulo ao que o rodeia.
Que fazer quando se concorda com o supramencionado, se calhar  agora já fica tarde de mais… eventualmente começar por ignorar e iniciar outros modos de vivência… complicado…mas… possível.
Que fazer quando não se concorda com o supramencionado, nada absolutamente nada,  palavras levam ao vento e poucas são as pessoas que apreciam palavreados que não sejam conceituados em valores estereotipados. Só se fazem ouvir  os vendedores da banha da cobra.
Uma vez o diagnóstico básico ao alcance de todos os letrados e iletrados  resta-nos abordar a alternativa:
No meu ponto de vista não há alternativa que surja sem  marcas profundas de sangue, os  predadores da ganância e da vaidade são mais habilidosos dos que os simples predadores maioritários. No fundo somos todos defeituosos por natureza. Acho que podemos concluir que a sociedade se divide entre a força do ferro e do barro, todavia temos uma consciência que pode ser reeducada reencaminhada basta induzir o pensamento para uma outra via.
Os mais felizes, são os que não se preocupam com o meio externo envolvente às suas vidas privadas, é claro esses tais vivem de costas cobertas ou economicamente ou por idealismos mal explicados,  limitam-se a manifestarem-se só quando se impõe imperativamente  a necessidade das  justificações que são sempre  cordeais e diplomáticas de forma a não se comprometerem nem ficarem mal vistos. Vivem de certo modo de costas voltadas para as questões relacionadas com os outros, até porque essas pessoas em geral são os protegidos, ou porque nasceram em berço de ouro, ou porque simplesmente conseguem viver de costas cobertas: bons rendimentos que os deixam viver sem traumas isolando-os das dores dos desprotegidos, ao mesmo tempo a segurança que o dinheiro lhe oferece permite  conseguir um modo e um trato afável com tudo os que o rodeiam.
Quem disse que o dinheiro não trás felicidade, digo eu, também.  No entanto ter  dinheiro permite que as  pessoas vivam felizes  com mais facilidade já que estamos numa sociedade onde tudo se compra. Contribui para uma maior  tranquilidade abrilhantando  quem dele depende. O brilho do dinheiro dá aos seres humanos a segurança e o respeito dos mais pobres ou dos menos ricos. O brilho do dinheiro permite que a pessoa se eleve acima dos seus semelhantes, a culpa nem sempre é dos que dispõem de dinheiro , eles ficam mais “dignos” porque os que não têm dinheiro suficiente para além do dia a dia (e não são todos)  esses tornam-se humildes ou  abruptos consoante a imputação e o valor que dão aos que brilham no mesmo  mundo  deles,   só que a eles, resta-lhes,  lutarem pela sobrevivência, A nossa história/estória não tem fim. O ciclo é vicioso,
Que fazer?
Há 15mn atrás desde dia do 15 de Outubro de 2017 reli o que escrevi e pensei, vou apagar tudo isto, pareceu-me ridículo e assunto ultrapassado, afinal quem não sabe disto tudo, quem sou eu para estar chamando a atenção gratuitamente sobre os meus pensamentos as minhas crenças  os meus ideais. Pensando melhor, quem serei eu senão seguir o meu intuito que me empurra para ter este tipo de " intervenção", e porque não?  Não estudei sociologia nem história da humanidade, mas sei do que falo sou testemunha e vivente de uma grande maioria das ocorrências deste mundo.
Neste preciso momento posicionei o meu pensamento da seguinte forma.
Imagine um prédio de 20 andares e uma paisagem diversifica à sua volta.
Se percorrermos andar por andar  incluindo o rés de chão e olhar a paisagem teremos uma visão diferente do que nos envolve mediante a nossa posição no momento. Os nossos olhos os nossos sentires são diferentes a cada angulo,  em cada andar, sabendo-se que  o prédio situa-se tal como a paisagem num único sitio  imutavelmente estagnado. Para mim este exemplo serve-me para compreender que o nosso sentir e o nosso pensar surge por impactos externos e consoante a nossa posição, mas há mais do que isso…
Parece-me que todos sabem disso no entanto quem pensa nisso. Alguns dirão para quê?  É o que é, e,  basta-nos. Não senhor, não é o que é. Na verdade o interessante é pensar nas diferentes sensações absorvidas em cada angulo da visão, todos eles reais. Não existe um único lugar igual ao outro,  é preciso saber alargar os horizontes mentais para não passar  por todos os lugares do “prédio” sem  ver o a realidade do que o envolve, importa induzir o pensamento para absorver as sensações da realidade do que se vê e se pode sentir sendo que  tudo depende do todo.
Concluo que importa-me induzir o meu pensamento, para efeito preciso  imperiosamente de aprender a pensar… porque não quero não aceito ser uma máquina conduzida por forças mal identificadas que não se afirmem como uma boa  obra humana .vista em toda a sua dimensão  tal como o  prédio de 20 andares e todas as minhas sensações/emoções  que  nele consigo sentir,
 
M. Fernanda Barradas Calado
 

 

Tópico: OPINIÃO LIVRE

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