olá, passei por aqui para ver se havia a continuidade da história da Senhora Maria Martinho mas vejo que não deu continuidade. Como disse gostava de vos contar um episódio da minha vida. já escrevi acha de devo enviar para aqi.
Um abraço para todos os que vão estar neste blog.
VOZ SINGULAR
Sobre Nós… no ponto de vista Singular
Sim Nós! Também Vós…
Cada vez que queira expor-se em termos Singulares esta página também é sua.
A Vós Singular incide direta ou indiratamente o coletivo aguarda a vossa participação.
Administre por lá o fórum de discussão referente à sua exposição.
Nós por cá damos as nossas achegas ...
Assim chegamos a 2023 e foi assim que logo despertei com vontade de me mostrar tal como sou. Não deixou de ter uma certa graça

Que o ano 2023 seja melhor!
É tempo de abrandar o artifício.
É tempo de acalmar a ficção,
É tempo de reclamar atenção.
É tempo de saber usar o coração.
O belo artificialismo nos cegou.
O tempo da PAZ e AMOR não chegou.
Que o ano 2023 seja transformador.
Que traga justiça à humanidade.
Que nos leve à real felicidade
Sabão Azul V
Inspiração de alento social numa época plena de conhecimentos abertos a quase todos.
Agora sim! Só não sabe quem não quer!
Mesmo assim importa aprender a querer saber.
Agora sei!
Sem exercício mental o pouco que sei baralha-se com o que muitos dizem saber. Sabem sem saber o que eu sei. O que eu sei, é que a mente tem que ser exercitada visando a divisão mental, entre a matéria e o imaterial. Sei também que estou no século XXI.
Das referencias do passado sabe-se o historial de tantos outros saberes vencidos por tanta materialização nefasta. Importa perceber que tudo mudou e ainda não se despertou para a realidade dos novos caminhos. Avistamos novos horizontes, ouvem-se ruídos de mudança. A frequência e amplitude ilimitada está surgindo a passos largos e já está em cada um de nós. Os novos caminhos apontam comprometimentos singulares, a não ser que queiramos seguir o velhos e novos caminhos divididos em duas vias a do diabo e do deus, insustentáveis em volta do que vamos sabendo.
Agora sei! Importa assumir responsabilidade individual esquecer, desprezar o malvado estereotipo social que faz das pessoas máquinas impensantes. Horror de mentalidades! As vozes dominantes enganam e embusteiam o pensar que impõe sensatez. Vivemos o tempo do maior logro da natureza humana mergulhada na hipocrisia e na mentira afundando-nos nos falsos sucessos e nos inexatos valores. Agora sei! Foco-me no meu campo mental, encontro por lá a extensão do que quero ser.
A verdade é que somos Unos em termos sociais, dependentes uns dos outros. Temos sim, que por ordem neste indecente formato de vivência, dominada por gentes imponderadas, desregradas e quase desumanizadas que subestimam a inteligência de quem quer saber e se importa com o valor da essência da vida. Agora sei! O que me rodeia faz parte da minha pessoa, e do meu destino, encanta-me mas também me amedronta, é pluralidade mais negativa do que positiva, matéria e imaterial, espiritual e terrena, energias que me embrulham como se eu fosse uma substância insignificante. Não o quero ser, e muito mais sabendo que faço parte e dependo de um todo. Todos o sabemos basta pensar...
Maria Fernanda Barradas Calado
No fundo, as coisas só morrem quando o tempo está moribundo.
Apenas no final a vida traz a razão que nunca se aprende ; mas já é tarde.
Mas a morte não é tudo. Nem pode ser !
Afinal, depois do fundo, ainda há telas por pintar enquanto existirem úteros que fazem sonhar amanheceres, cordas bambas, essências e insatisfações, onde as vestes que nos impõem não devem ter lugar e as águas dos rios oscilam, acreditando que ao longe está um mar para as abraçar e um Sol, que as perdas vai colmatar.
Luis Miguel
Tema em discussão no Fórum Tertuliano. Participe
Maria Fernanda Calado· .Dia de ir votar. Estou desejando que tudo isto acabe. Não queria... mas verdade é que já me sinto chateada com todo este elenco. De quatro em quatro anos lá andamos neste dilema envolvente. Quer-se queira ou não, esta coisa dos "poderes" influenciam de forma direta as nossas vidas. Na nossa comunidade de Vila ou Aldeia, identificamos as pessoas, conhecemos os seus percursos de vida, temos ideias, mais ou menos certas, sobre os seus valores, na maioria dos casos até conseguimos perceber como foram entrando na politica para atingir fins de liderança. Pois...independentes ou não dependem de um partido politico. Bem, um pormenor que parece não interessar. Aliás existe tão pouca formação civica e tantos interesses individuais que nos perdemos... Por acaso até decidi ir votar. Embora já tivesse definido nunca mais cumprir com essa parte de um dever imcompleto. Voto porque quero ter "legitimidade" (não ser posta no lugar por ideias formatadas e falsos valores) quero poder reclamar o "valor" do meu voto, ainda, para me sentir à vontade com a oposição. Naturalmente, encarando que o dever civico não se limita ao voto. Mas na verdade, isso de "alguem eleger por mim" ou seja, eu ser de esquerda e ganhar a direita, no meu entender deixou de ter valor. A classe politica partidária dos dias de hoje só serve para dividir e servir o sistema implementado cada vez mais coeso entre todos os camaradas da esquerda à direita dentro da UE. Participação civica, seria sim, uma bandeira a defender. Incrivel! Todos os que defendem os valores democráticos passam ao lado do essencial. Por isso digo que me sinto chateata com toda esta hipocrisia e falta de consciência politica.
TEXTO DO MÊS (FORUM TERTULIANO)
Valor da Cidadania como?
Não há Governantes capazes, como não há Povo capaz... tudo advém da submissão secular de hábitos e costumes de histórias mal contadas, de abusos dos poderes, e ainda... o pior de tudo, o povo deixa-se iludir na arte e na manha do dividir para reinar. Vende-se, compra-se e manipula-se.
Só se vai dar conta desta desgraça, quando o Povo criar alguma inteligência assente na sua responsabilidade singular, aí sim. Quando os poderes perceberem que os cidadãos deixaram de serem os tais enlatados classificados por categorias recusando-se de serem usados e abusados por gente vaidosa e demasiadamente ambiciosa e em nada altruísta como assim querem fazer pensar.
Para isso será importante os cidadãos abrirem portas para alguma tomada de posição. Refletirem em volta do seu todo social, perceberem que a formatação que lhes é imposta os torna meros instrumentos de utilidade. Tudo começa na escola e na família pois! Onde andam os instrumentos? Sejamos sensatos e mais honestos. temos que aprender a saber o que se quer. Mais exigentes. De dentro para fora, debaixo para cima se faz o desenvolvimento. Os Senhores Políticos Profissionais têm que serem colocados nos seus devidos lugares. Podem ganhar poder, mas... têm que justificar com valores de cidadania. O povo tem que ser mais exigente. O Poder tem que ser mais humilde.
Todos temos que ganhar maior responsabilidade individual para que o coletivo social progrida. Não será imitando e continuando a estratégia seguida pelos poderes que iremos chegar a uma cidadania participativa. Sem cidadania participativa concreta e absoluta, nunca chegaremos ao equilíbrio dos direitos humanos ou de igualdade de oportunidades, e ainda muito menos de qualquer equidade social. O modelo representativo está ultrapassado e a tornar-se perigoso. Sobre este ultimo ponto vista, muito, mas mesmo muito se pode justificar.
O FLAGELO DA POBREZA NO MUNDO
POLITICA PARTIDÁRIA/PARTICIPAÇÃO CIVICA
1 - Para participar no Fórum Tertuliano mediante os temas basta clicar na resposta a qualquer texto que se relacione com o tema
Convite :Conto Castiço A Vida impõe à maioria das pessoas mergulhos nas prioridades quase sempre relacionados com a subsistência e obrigações que nos são ditadas desde crianças....assim seguimos o percurso das nossas vidas, porem...
https://youtu.be/XAx5-jyw3bE
Histórias de Vida
Maria Martinho ·
Uma parte da minha história ..
Normalmente, eu não gosto de inventar histórias. Eu gosto de escrever sobre a minha vida. Ou o que se passa na minha terra.
Ou até o que se passa no mundo.
Mas desta vez vou pôr um pouco de tudo.
Para quem não sabe. Eu casei muito novinha. Era a vida naquele tempo… parecia que as nossas mães estavam desejando de ver os filhos fora de casa.
Talvez por serem muitos, e a miséria era muita.
Bem! Mas… não é isso que interessa.
Vim morar para o Lousal.. Uma terra de mineiros que muitos até conhecem
Era uma terra com VIDA, desde a azáfama dos trabalhadores até à lida da casa que competia às mulheres.
Pelo menos eu fazia a minha parte.
Com quatro filhos, todos de escadinha, era muito difícil arranjar trabalho.
Até um dia, o pai dos meus filhos adoecer e eu ter que ir trabalhar. Fui para a apanha do tomate e sem ter ninguém que ficasse com os filhos.
Resultado! Tive que os levar comigo.
Se perguntarem se não tinha ninguém de família onde os pudesse deixar, dizia que tinha é claro.
Tinha sogra e cunhadas que viviam ao pé de mim..
Mas por incrível que pareça, nunca se ofereceram para ficar com um filho que fosse.
Pasmem- se! Ficavam com os filhos da vizinha... Os meus nunca tiveram uma avó que me auxilia - se ao ficasse com os meus filhos para eu poder trabalhar.
Quando não os podia levar comigo, ficavam fechados em casa sozinhos.
Bem, repare-se que seria se uma mãe fosse obrigado a fazer isso agora? Ficava logo sem eles.
Mas eu deixava! Tantas vezes chorando enquanto o dia não acabava, para chegar ao pé deles e ver como estavam.
Criaram se! Graças a Deus e tenho muito orgulho nos filhos que tenho.
Hoje todos têm a vida deles.
Com altos e baixos como tudo na vida.
Hoje, Já estou sozinha. Uns dias alegres, outros muito tristes.
São mais os tristes.
Para quem sempre teve a casa cheia. Agora é um pouco difícil.
Mas sou uma sortuda. Quase todos eles vivem perto de mim e com bónus... os netos.
Vivo na mesma casa há mais de cinquenta anos.
Casas mineiras... casas que foram entregues aos trabalhadores e mais tarde, dadas de mão beijada à Câmara Municipal de Grândola.
Apesar disso, todos os arranjos necessários, foram feitos por mim. Fiz tudo o que estava ao meu alcance.
Apesar de me revoltar ao ver tantas verbas mal aproveitadas, dinheiro jogado fora, obras e outros em museus da treta.
Ainda, outros mamarrachos que a Câmara tem estado a fazer.
No entanto no Lousal, no essencial para o bem estar da população, nas habitações que são da responsabilidade da câmara... Não gastam um tostão.
São telhados de amianto são forros de platex, portas e casas de banho da idade da pedra.
Onde andam as verbas para os arranjos das casas?
Há já sei! Estão no museu, ou no raio que os parta a todos.
Bem! Foi mais um desabafo. Não quero maçar mais com as minhas constatações
Até à próxima
Porque vai haver mais histórias… podem crer..,
Maria Martinho
Sonhadores e Diligentes,
A Literatura, as Artes plásticas, as Tertúlias, a Gastronomia, os simples convívios e até os Passeios são alvos que estão a serem preparados para as atividades a iniciar quando possivel, considerando as atuais restrições sociais .
É nosso objetivo encontrarmo-nos e trocar pareceres com todos os parceiros no tempo devido. Esperamos muito em breve.
De momento estamos avançando com o sector dos Saberes Fazeres tal como das Prendinhas Mensageiras, e alguns pequenos passos em Literatura, na vertente prática de execução.
Por algum lado tivemos que começar. Toda a matéria que vamos implementando será apresentada no seu devido tempo, mostrando uma parte da vida do Clube.
Queremos crer que a nossa diversidade e a distinção dos temas cuidadosamente selecionados, se tornarão num envolvimento de interesse geral, entre todos aqueles que apreciam a liberdade da cultura popular além do que é culturalmente essencial no acervo cultural em geral
Lembro que nestes afazeres, só nos interessa o convívio, a entreajuda originando a oportunidade do Tecer e Trocar Saberes, baseados numa articulação inteligente entre pessoas interessantes.
A PaLavrando, não tem qualquer objetivo lucrativo. Simples. Este é um projeto pioneiro! É isto e só mesmo isto. As regras assentam na palavra, na ética e na moral de todos os membros dentro do que for acordado entre Eles.
Trocar Saberes, Fazer, Divulgar, Vender, Trocar e até Dar, Entreajudar se assim poder ser…Nada de obrigatoriedades tudo assente no bom senso que a todos pertence. Não há representatividade. Há um sistema de divulgação e de convívio.
Há locais que pertencem a membros da PaLavrando que se disponibilizam, haverá outros locais privados cedidos esporadicamente, pela Autarquia (Grândola ou outro Concelho).
Na PaLavrando, entra-se e sai-se quando se quer, participa-se ou não quando se entende. Assume o participante por ordem ética o seu termo de responsabilidade nas ações em que se envolver. Não há comprometimento de qualquer quota ou de dinheiros para o Clube. A não ser para os próprios afazeres entre Membros (o que se verifica à medida das suas realizações e necessidades de materiais), se este for o caso.
Numa reunião a ser agendada por sectores, onde todos podem estarem presentes. Saberemos o que pode ou não interessar aos membros que queiram participar de forma virtual ou presencial ou dos dois modos.
Tal encontro se aguarda para ser realizado num espaço ao ar livre pertencente a um dos Membros do Clube, quando houver a permissão para tal.
Serve esta missiva para Vos informar quase ao pormenor as intenções do nosso Clube.Uma vez integrado na dinâmica, gostaríamos de saber sua intenção de participação nos Saberes Fazeres para que os Teceres e Trocas de Saberes ganhem a expressão necessária e pioneira neste nosso Clube.
Em anexo remete-se o conceito genérico da PaLavrando para que possam perceber na rama o sentido que procuraremos dar a todo este nosso elenco.
Por todos Nós, Sonhadores e Diligentes.
Temos que saber e querer comprometermo-nos, dar-nos a conhecer. Sentir-nos livres. Ao expor as nossas convicções, responsabilizamo-nos individualmente. Neste Blogue proponho uma relação aberta. Espaço de convívio onde os argumentos possam todos eles serem alvos de reflexão. Afinal o coletivo depende de um todo do nosso comportamento singular.
Ainda falando de mim. Sendo a “maquinista” deste Comboio importa seguramente dar-me a conhecer de forma mais profunda. Aproveito para solicitar a todos os outros viajantes que aproveitem a viagem e façam também as suas apresentações,
Eu comigo mesma.
Gosto de construir os meus caminhos, desafio-me a mim mesma... entretenho-me na vida e levo a sério a vida humana. Desconfio dos valores morais e das atitudes dos homens e mulheres que debitam a torto e a direito palavras de bons valores e costumes fora de contexto e da aplicação visível e prática.
Desde algum tempo, para cá, acordo abraçando o céu... sonho com o dever de ser boa pessoa... com coisas simples e belas... sim o belo encanta-me, a natureza anima-me e o ser humano na sua maioria não me assusta, entristece-me e aborrece-me. Não vivo com fantasmas, não tenho medo deles, prefiro acreditar em tudo que possa ser oculto mas não quero nada com o assunto. Não tenho rancores nem raivas e muito menos ódios, se algo surgiu em meu desfavor é porque não soube ouvir o meu eu interior, porque não soube lidar com o assunto. Se hoje vivo do trabalho e muito tenho trabalhado para a sustentabilidade familiar e empresarial é porque não soube fazer melhor. Sem culpas, sem atribuir culpas, sem por isso deixar de me sentir abusada pelo sistema social. Mesmo assim, sinto-me livre porque na verdade levo a vida aceitando-a como um tempo que me é dado para fazer parte de um elenco, cujo verdadeiro ou grande autor e responsável desconheço, aliás não me é permitido escolher o elenco.
Considerando que se criou uma espece de matriz social para que o rebanho seguisse um determinado caminho, sinto-me como se fizesse parte de um jogo que me obriga a saber jogar para me defender de uma determinada marginalidade que não consigo vencer. O meu papel torna-se importante na medida do meu desempenho dentro do cenário em que fui colocada, de certa forma foi uma escolha (menos mal) nas limitações da minha esfera. É claro que o mundo das ideias que nos levam às escolhas e seus derivados é infinito que as bifurcações terrenas são muitas que as oportunidades favoráveis e facilitadores nem sempre acontecem.
No entanto, que faço eu com a minha natureza humana que carrega os meus genes e sei lá mais o quê?
Uma vez a consciência despertada para a realidade, escolhi ouvir-me, seguir-me sem preconceito com toda a liberdade possível, uma opção, um direito à diversidade, convicta que o entretenimento da vida deve ser conduzido de nós para nós onde todos os outros são um pouco de nós mesmos.
Tópico: VOZ SINGULAR
Opinião
Mariana Coutinho | 05-09-2021
reflexão
Mariana Coutinho | 16-01-2021
Olá, posso enviar um episódio de vida ? Diga-me se pode ser por este meio. . aguardo a vossa resposta. um abraço
Re:reflexão
maria fernanda barradas calado | 23-01-2021
Olá Maria Coutinho
Como sabe o site ainda está na fase experimental, mas como pode constatar já tem bastante conteúdo, portanto quando assim o que entender pode enviar o material, é só colar na caixa do dialogo.
Até breve